sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Boas Festas!!!!



BOM NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

sábado, 22 de dezembro de 2007

Leis de Murphy


Edward Murphy foi um dos engenheiros que trabalhavam na Força Aérea Americana em 1949. Uma das suas experiências envolvia um conjunto de 16 acelerómetros montados em diferentes partes do corpo de uma pessoa-teste (uma "cobaia"). Havia duas formas pelas quais cada sensor podia ser colado em sua base e somente uma era a correcta. De acordo com a lei das probabilidades, todas as 16 peças foram fixadas de maneira errada. A sua lei acabou por ser citada pelo Makor John Stapp numa conferência de imprensa dias mais tarde.

Passado alguns meses a Lei Murphy espalhou-se pelo mundo inteiro e com o passar do tempo, as variações à famosa lei do dito foram sendo criadas pela imaginação popular.

A primeira Lei de Murphy diz que:
- Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará.
Outras leis de Murphy são:
- Se alguma coisa puder correr mal, correrá. E mais, correrá ainda pior, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
- Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
- Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
- Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que se tiver disponível.
- Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para: a) interpretá-lo mal. b) falsificá-lo. c) dizer que já o tinha previsto no seu último relatório.
- Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.
- Acontecimentos infelizes ocorrem sempre em série.
- As peças que exigem maior manutenção ficam sempre no local mais inacessível do aparelho.
- Quando te ligam: a) se tens caneta, não tens papel. b) se tens papel não tens caneta. c) se tens ambos ninguém te liga.
- Quase tudo é mais fácil de enfiar do que de tirar.
- Todas as soluções criam novos problemas.
- Quando os políticos falam em corrupção, os verbos são sempre usados no passado.

Aproveitem ainda para dar uma vista de olhos nos sites abaixo referidos ;)

http://sweet.ua.pt/~pant29/
http://www.geocities.com/Athens/Delphi/9810/murphy.htm

domingo, 2 de dezembro de 2007

Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805)


II [SONETO DO EPITÁFIO]

Lá quando em mim perder a humanidade
Mais um daqueles, que não fazem falta,
Verbi-gratia — o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou conde, ou frade:

Não quero funeral comunidade,
Que engrole "sub-venites" em voz alta;
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade:

Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:

"Aqui dorme Bocage, o putanheiro;
Passou vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro".

Ele foi Manuel Maria Barbosa du Bocage. Poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX. Era primo em segundo grau do zoólogo José Vicente Barbosa du Bocage.