domingo, 17 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Swing

Já desde longa data as práticas sexuais que envolvem a troca de casais tem sido praticada. Por e.g. os bacanais (em alusão ao Deus Baco) eram festas (?) secretas e frequentadas por mulheres durante três dias no ano. De entre as senhoras das melhores origens patrícias, eram seleccionadas as de mais ilibada reputação, pois as práticas da orgia religiosas constituíam não uma imoralidade, mas um ato de comunhão com a divindade. Mais tarde, instaurou-se a promiscuidade neste tipo de celebrações (?), fazendo a festa cinco vezes por mês, no qual os homens passaram também a ser admitidos, passando a entregar-se com as mulheres a todos os excessos do vinho e do amor.
Actualmente as práticas de Swing ou se preferirmos, o “Sexo Social” reporta-se ao intercâmbio sexual entre casais.
Os swingers, que muitas vezes têm relações sexuais com pessoas desconhecidas, afirmam que o motivo pelo qual o fazem, está ligado à sensação de realização, prazer e felicidade pessoal e enquanto casal aquilo que o acto proporciona, ou poderá proporcionar.
Os swingers defendem o sexo em grupo (como uma actividade sexual gregária) no qual afirmam que as emoções se transcendem, alimentando todas as suas emoções. Defendem que a excitação resultante do envolvimento entre casais que gemem de prazer ao lado uns dos outros contagia quem o pratica, realimentando o seu prazer e excitação.
São pessoas normais que procuram aquilo que a muitos falta e que muito poucos têm coragem de assumir e admitir. "Sem excepção, todos têm fantasias eróticas e sexuais e a não concretização destas origina indivíduos frustrados, infidelidade, famílias desfeitas, casais tristes e desajustados socialmente”. Será mesmo assim?
Consideram-se uns privilegiados no sentido de poderem viver a vida com que sempre sonharam a nível sexual, sem hipocrisias e sem falsidades. Não se revêem como pessoas que traem os seus parceiros de forma consentida e a na minha opinião consideram-no bem, até porque o conceito de traição se prende mais com uma relação sexual desconhecida/omitida/escondida ao outro cônjuge.
Convém ainda referir que, e por incrível que pareça, alguns estudos têm referido que o índice de felicidade e fidelidade conjugal nos casais swingers, bem como a qualidade dos seus casamentos, são superiores às dos casais ditos “normais”, sendo a taxa de divórcios dos casais Swingers inferior às dos restantes casais.
Admito que esta prática me faz alguma confusão embora não a associe a algo bizarro. Não acredito que me conseguisse excitar com outros casais a ter relações sexuais ao meu lado e, comparar isto com outro tipo de actividades gregárias, como por exemplo estar num estádio a ver um jogo de futebol, é para mim absurdo.
Não me considero hipócrita relativamente a este assunto até porque o swing não se enquadra nos meus padrões de “prazer sexual”. Não o faria porque não ia gostar de trocar/partilhar a minha mulher com quem quer que fosse (só de imaginar…). Sou feliz numa vida a dois. Não me falta nada a nível sexual nem a nível emocional.
Acredito que a criatividade dos casais pode ser a chave para o sucesso de uma relação entre parceiros, seja a swingar ou não.
Informações retiradas de:
http://www.swingersportugal.com/index.php?option=com_content&task=view&id=35&Itemid=35
http://www.geocities.com/johnyboyxxx/Swing.htm
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