quinta-feira, 28 de junho de 2007

Cicarelli Vs YouTube

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Tudo começou há um tempo atrás… (lá para os finais do ano passado?)

A Dona Cicarelli (modelo brasileira) e o seu Dom Tato Malzoni (o namorado da menina) deixaram-se absorver por um clima escaldante em plenos areais de uma praia espanhola (Cádiz?), pelo que resolveram ir esfriar os ânimos para o mar. Ao que parece, o clima entre o casalinho ainda aqueceu mais, tendo-se-lhes varrido das cabecinhas (das 3) que a praia onde se encontravam, afinal não era uma praia deserta. O resultado só podia mesmo ser um célebre vídeo uploadado para o famosíssimo YouTube.

Parece que o casalinho não gostou da brincadeira (mas afinal quem é que gosta de ter metade do planeta a comentar um vídeo caseiro em que nós fazemos de actor principal?) e “el” Dom Tato resolveu instaurar um processo contra o site.

Solução encontrada pelos Zucos (parte 1):

Bloqueia-se já o acesso ao YouTube de todos os computadores instalados no Brasil por descumprimento de ordem judicial, e não se fala mais no assunto.

“Para que essa determinação seja cumprida, a operação será complicada. Os provedores responsáveis pela divulgação de linhas americanas serão procurados pela Justiça. Essas empresas terão a obrigação de colocar um filtro que impeça os internautas de acessarem o YouTube em computadores instalados no Brasil. Na prática, o esquema é o mesmo que o governo chinês aplica para censurar alguns sites.” Via G1

- Mas que rica solução, devem ter pensado os internautas – Proíbem no YouTube, mas não nos impedem de ver o vídeo num outro site qualquer.

- Oh não, devem ter pensado as misses puritanas espalhadas por esse mundo fora. Alguém que avise já a Dona Cicara de que o vídeo dela continua a circular na Internet, em todos os outros sites que permitem alocar vídeos pirata, em todas as redes do tipo P2P, e em todos emails dos amigos do casalinho. Alguém que a avise.

Solução encontrada pelos Zucos (parte 2):

Ups! Parece que a Dona Cicara e o seu Dom Tato perderam o mesmo processo e o vídeo pode finalmente regressar à Internet.

Caso «os desembargadores se posicionem do mesmo modo» sobre a decisão da 23ª Vara Cível de São Paulo, no Brasil, o ficheiro, retirado do site de partilha de vídeos após a queixa da apresentadora, poderá regressar.

Mas afinal (parte 3)…

Sexo em público não é considerado atentado ao pudor? - pssssiu...

O Quarto Poder

«Em Maio de 1789, Luís XVI convocou para Versalhes uma reunião dos "Estados Gerais". O Primeiro Estado era constituído por trezentos nobres. O Segundo Estado, por trezentos clérigos. O Terceiro Estado, por seiscentos plebeus. Alguns anos mais tarde, depois da Revolução Francesa, Edmund Burke, erguendo os olhos para a Galeria da Imprensa da Câmara dos Comuns, disse: "Ali, senta-se o Quarto Estado, e é o mais importante de todos eles".»
Por Lénia Rego, em http://www.urbi.ubi.pt/010109/edicao/sug_livro.html

De acordo com a enciclopédia de todos nós (leia-se Wikipédia), o quarto poder é a expressão criada para qualificar de modo livre, o poder dos media em alusão aos três poderes típicos de um Estado Democrático – Legislativo, Executivo e Jurídico. É devido à quase omnipotência deste poder, na sociedade actual, que este post sai hoje para o ar.

Como se sabe, os media, ocupam uma posição de destaque na nossa sociedade; assumem-se como um verdadeiro poder e goza de uma soberania sem precedentes. Há até quem fale em “omnipotência jornalística”.


Os pasquins diários “dizem-nos” e “mostram-nos” notícias daquilo que lhes interessa, e da forma que mais lhes convém. Onde pára a ética destes senhores?


Sabe-se que o factor humano está presente num acto jornalístico, sujeito às emoções de quem redige, às pressões de alguns grupos (políticos, económicos, religiosos, etc.) e de alguns sectores da vida pública, valendo de tudo um pouco, desde que se satisfaçam lobies, ou um acrescido número de vendas.


Se é verdade que o valor dos media resulta do esforço que traz até nós a informação do dia-a-dia, também é verdade que os media devem ter como função primordial informar de forma rigorosa e séria. Devem funcionar como fiscalizadores em nome da transparência política, económica e social lançando para a praça pública notícias que possam e devam ser consumidas pelo Zé Povo.


Estipulem-se regras que regulem o 4.º Poder. Precisamos de Guardas para guardar os Guardiões


Entre outros sites disponíveis online, vale a pena consultar a este propósito:
http://dubitando.no.sapo.pt/democracia-13.htm
http://renaseveados.weblog.com.pt/arquivo/185368.html
http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/2004/01/os_limites_do_q.html
http://www.gestaototal.com/competencias/artigos/4poder.htm

terça-feira, 26 de junho de 2007

EPIC 2014



Que futuro n(d)a Internet? E para os media?

Os melhores dos tempos, ou os Piores dos tempos?

Chamava-se António Joaquim Rodrigues Ribeiro



Chamava-se António Joaquim Rodrigues Ribeiro, mas ficará conhecido na história da música portuguesa como António Variações.

Quando a cabeça nao tem juízo
Quando te esforças mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'o pagar
Se tu estas a gostar...

Quando a cabeça nao se liberta
Das frustrações, inibições
Toda essa força, que te aperta
O corpo é que sofre
As privações, mutilações

Quando a cabeça está convencida
De que ela é a oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpo é que sofre
Deix'ó sofrer, deix'ó sofrer
Se isso te dá prazer...

Quando a cabeça está nessa confusão
Estás sem saber que hás-de fazer
E ingeres tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir

Quando a cabeça rola pró abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Não páras de roer
Nem que esteja a doer...

Quando a cabeça não tem juízo
E te consomes, mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'ó pagar
Se tu estás a gostar...
Deix'ó sofrer, deix'ó sofrer
Se isso te dá prazer...

Barbeiro de profissão e músico por veneração, foi sem dúvida um dos mais controversos e excepcionais músicos portugueses. Conseguiu em pouco mais de um ano transformar-se num caso único de popularidade.

Das dez faixas do primeiro LP "Anjo da Guarda" (1983), fica para a história a mítica – "O corpo é que paga".

Variações era o nome do grupo de músicos que acompanhava António Rodrigues Ribeiro no início de carreira, ainda na noite lisboeta.

Quando em 1981 se estrearam na TV, António apresentou-se com essa banda sob a designação "António e Variações". Um ano mais tarde, quando editaram o primeiro single, o cantor surgiu como António Variações.

"Variações é uma palavra que sugere elasticidade, liberdade. E é exactamente isso que eu sou e que faço no campo da música. Aquilo que canto é heterogéneo. Não quero enveredar por um estilo. Não sou limitado. Tenho a preocupação de fazer coisas de vários estilos". (António Variações a "O País" - 14.04.84)

" O António Variações gosta de pôr as pessoas a cantar, gostava de não ser só um espectador. E tem vontade de ficar na História, nem que seja na história de uma parede de casa-de-banho". (António Variações ao "Sete" - 30-03.83)

"Tenho pena de morrer, mas não medo. Tudo o que acaba me deprime. Mais pelo fim do que pelo acto em si."- palavras de António Variações à Imprensa, poucas semanas antes de morrer.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Afinal o céu já não é o limite!


Quem é que nunca ofereceu a Lua à namorada? Vá lá, confessem. Foi naquela noite?

Jantaram à luz das velas; beberam uns tragos de vinho; a noite pediu um passeio à beira mar; houve aquele toque; remoinhou aquele beijo; rolou o tal abraço; até que finalmente encantaram a menina com aquele olhar para o céu, iluminado pela tentação, no qual todos vocês procuraram a lua para a oferecer à vossa mais que tudo. – Toma amor, ofereço-te a Lua. A partir de hoje é tua!

Tudo “tangas”, mas o momento é sempre romântico e até fica bem na fotografia. Elas engolem e nós agradecemos.

Mas como em tudo na vida, os tempos mudam, elas não se ficam atrás, e aproveitam todas as oportunidades para se manterem "modés".

Meus amigos,
Este post é nada mais, nada menos, do que um aviso para todos os Homens à face da Terra.

Cuidado com aquilo que oferecem às vossas namoradas. Mesmo que a noite seja de lua cheia...
Em 1.º lugar, ficam todos a saber que a Lua tem dono. É verdade! “O Visionário” é americano e chama-se Dennis Hope. A "peça" reclamou a propriedade da Lua e de outros planetas baseando-se numa lei do Velho Oeste norte-americano de 1862, que concede a propriedade de terras devolutas ao primeiro que reclamá-las e agora anda para aí a vendê-las que nem gente grande.

Em 2.º lugar, porque o Sr. Hope fez das mulheres da Terra, as mulheres mais exigentes do Universo. Elas agora não se contentam com uma simples “cantiga de ladrão”. Quando lhes tentarem dar a “tanga” da próxima vez, preparem-se, porque elas podem exigir-vos logo ali no acto da oferta, uma escritura lunar, uma constituição da lua, um mapa da propriedade, os direitos sobre os minerais e uma cópia da declaração original de detenção de propriedade da Lua. Bem, depois não digam que eu não avisei.

Aconselho-vos portanto a fazerem aquilo que eu fiz. Ofereçam, mas com limites. Não queiram tudo para vocês. Também eu já tentei oferecer a Lua inteira e por pouco não me chegou a conta a casa. Resolvi oferecer apenas um hectare do satélite, mas com todo o amor do mundo!

Custou-me 25 euros, mas a vista prá Terra é fabulosa!!

Também queres um? Vai à embaixada lunar em Portugal.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Fernando Pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo,
E posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vitima dos problemas e se tornar um autor da
própria historia.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um «não».
É ter segurança para receber uma critica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Second Life… A Segunda Vida que tu sempre quiseste!


Mas afinal o que é isto do Second Life?

Há quem lhe chame um jogo; um mundo virtual tridimensional; um simulador; uma rede social; o resultado de algumas mentes vanguardistas e criadoras de avatars; and so on…

Eu prefiro chamar-lhe de “A Nova Oportunidade”, no qual o slogan será: “SL… A Segunda Vida que tu sempre quiseste”!

A verdade é que o SL é considerado um sistema computacional voltado para o entretenimento, podendo ser encarado como um jogo, um simulador, um mundo de comércio virtual, ou uma rede social, dependendo do utilizador e da forma como o mesmo o utiliza.

No SL passámos a ficar à distância de apenas alguns “cliks” de criarmos uma nova identidade, arriscando-nos a expor ao mesmo tempo a nossa vida real, virtual e social na rede.

Mas o SL é muito mais do que meras entidades individuais à procura de uma Segunda Vida, inatingível num mundo real. O SL fundiu-se com as instituições – comerciais, tecnológicas, educacionais (religiosas?) – dando largas à vida real, na vida virtual.

Que mais poderíamos nós querer para além de uma Second Life?
Para mais informações, podes sempre dar uma leiturazinha aqui, ou então fazer o registo ali